UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mais cultura, mais vida!

Mais cultura, mais vida! O’ Malungo, toca Urucungo!









Urucungo: instrumento musical rústico, usado, outrora, pelos gaúchos de origem africana.


Instrumento musical de origem africana, constituído por um arco que retesa um fio de arame, tendo como caixa de ressonância uma cabaça com abertura circular; recebe também o nome de berimbau-de-barriga ou simplesmente berimbau, e, no Pará, marimba.


Um dia desses perguntei a um mestre de capoeira da Bahia se sabia o significado da palavra Urucungo e logo me respondeu que não tinha a certeza mas que seria de origem yoruba.


Foi através dessas e outras, da negação e ignorância sobre a cultura Bantu (Angola, Congo, Moçambique) no Brasil, que me levou a pesquisar e escrever o projeto “Entre Gungas e Kalungas”.


Entre Gungas e Kalungas e’ uma pequena criação de um grande pilar na preservação e valorização da cultura de matriz Bantu, de maneira a estimular as pessoas a aprenderem e a reconhecerem tal cultura nas diásporas Africanas.


Sobre o URUCUNGO na minha cultura (Ovimbundu, Angola), encontrei o O-LUKUNGULU. Um berimbau de boca tocado pelo Mwekalia (músico).


Sei tambem que e’ um facto que muitos angolanos e seus descendentes tem a tendência de trocam o L por R e vice versa...coisa que reparei entre familiares durante a minha infância.


Nao e’ uma questão de provar nada mas sim intensificar a vontade de pesquisas entre nós, para o bem das futuras gerações.


O’ Malungo (amigo, compadre), toca Urucungo (toca o berimbau)! Parece que quanto mais se foge da África, mais perto dela nos encontramos.


Por:Aristóteles Kandimba


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