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domingo, 13 de abril de 2014

Apelidada "Sailor" (por seu discurso salgado),2 "Sassy" e "A Divina" : Sarah Vaughan o símbolo do jazz...

Sarah Lois Vaughan Vaughan nasceu em 1924, na cidade de Newark. Ela contribuiu para a propagação do jazz ao lado de nomes como Dinah Washington.

Sua historia:
Em sua infância, a artista cantava na igreja frequentada por seus pais e, incentivada por eles, teve aulas de piano que a ajudaram a se tornar uma artista completa. Quando o músico, e seu amigo pessoal, Billy Eckstine decidiu formar sua própria orquestra, Vaughan se juntou a ele, fazendo a sua primeira gravação. Vaughan foi uma das primeiras cantoras a incorporar a inventividade do bebop a seu repertório, o que a alçou ao nível de músicos reconhecidos, como Charlie Parker e Dizzy Gillespie. A cantora iniciou sua carreira solo em 1945, cantando em famosos clubes novaiorquinos, como Downbeat e Onyx. Em maio daquele ano, gravou o single "Lover Man". No verão de 1954, a artista foi destaque no primeiro Fetival de Jazz de Newport e se apresentou em edições do festival de Nova York durante toda a sua carreira. Sarah Vaughan, cantora que trouxe um esplendor lírico ao jazz, morreu vítima de um câncer de pulmão em sua casa, no subúrbio de Los Angeles. Ela tinha 66 anos. Em uma carreira que durou quase cinco décadas, Vaughan influenciou inúmeros cantores, como Phoebe Snow, Anita Baker e Sade.

Dona de uma técnica vocal extremamente sofisticada, Sarah Vaughan seria a responsável por transportar para o canto, as inovações técnicas desenvolvidas pelos músicos do bebop em seus instrumentos. Deste modo, se tornaria a voz favorita de músicos como Dizzy Gillespie e a mais representativa vocalista de jazz da década de 1940.



Pelo grande domínio melódico e rítmico de sua voz, Vaughan se tornaria para a geração de 40, o mesmo que foi Bessie Smith para a geração dos anos 20, ou Billie Holiday e Ella Fitzgerald na década de 1930. Erguendo-se assim como uma das mais influentes vozes do jazz de todos os tempos.
O estrelato e os anos com a Columbia (1948–1953)

A união dos músicos quase levou a Musicraft a falência com suas proibições, e, com o pagamento de royalties atrasados, Sarah usou a oportunidade para assinar com uma gravadora maior, a Columbia. Após as resoluções judiciais, ela continua nas paradas de sucesso, com "Black Coffee", no verão de 49. Na Columbia, até 53, Sarah dedicou-se, quase exclusivamente, a baladas [Música_pop|pop] comerciais, entre grandes sucessos, como: "That Lucky Old Sun", "Make Believe (You Are Glad When You're Sorry)", "I'm Crazy to Love You", "Our Very Own", "I Love the Guy", "Thinking of You" (com o pianista Bud Powell), "I Cried for You", "These Things I Offer You", "Vanity", "I Ran All the Way Home", "Saint or Sinner", "My Tormented Heart" e "Time".

Sarah também teve substancial apreço da crítica. Ganhou o prêmio "Nova Estrela" de 47 da revista Esquire, assim como prêmios sucessivos da Down Beat, de 47 a 52, e da Metronome, de 48 a 53.

Parte da crítica não gostava de sua forma de cantar, diziam muito "estilizado", refletindo nas calorosas controvérsias sobre quais seriam as novas tendências musicais da época, finais dos anos 40. Porém, em geral, a recepção da crítica à jovem cantora era positiva...Se liga: No ano de 1982, já com sua carreira consolidada, Sarah Vaughan ganhou o Grammy como melhor cantora feminina de jazz, por sua performance no disco Gershwin Live acompanhada pela Orquestra Filarmônica de Los Angeles. Colaborou com nomes como Miles Davis , Count Basie, Oscar Peterson, Joe Pass, Hugo Peretti, Lester Young. Elegante e genial escreveu com sofisticação, musicalidade e, muito glamour, seu nome da história do jazz norte-americano.

Apelidada "Sailor" (por seu discurso salgado), "Sassy" e "A Divina", Sarah Vaughan foi ganhadora do Grammy e do NEA Jazz Masters, o "mais alta honra no jazz", atribuído pela National Endowment for the Arts em 1989.


Um estrela se aos poucos se apaga: Em 1989, a saúde de Vaughan começou a declinar, embora ela raramente revela as dicas em suas performances. Ela cancelou uma série de compromissos na Europa, em 1989, citando a necessidade de buscar tratamento para a artrite na mão, embora ela foi capaz de completar uma série de performances mais tarde no Japão. Durante uma corrida em Nova York Blue Note Jazz Club em 1989, Vaughan recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão e estava muito doente para terminar o dia final do que viria a ser sua última série de apresentações públicas

A voz de Vaughan caracterizava-se por sua tonalidade grave, por sua enorme versatilidade e por seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o fraseio do bebo.
Sarah faleceu em abril de 1990, aos 66 anos, de câncer no pulmão (ela era fumante) e na ocasião de sua morte, Vaughan havia se constituído já como uma das três mais influentes
cantoras de toda a história do jazz, ao lado de Ella Fitzgerald e Billie Holiday.


Um afro abraço.

fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

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