UNEGRO - União de Negras e Negros Pela Igualdade. Esta organizada em de 26 estados brasileiros, e tornou-se uma referência internacional e tem cerca de mais de 12 mil filiados em todo o país. A UNEGRO DO BRASIL fundada em 14 de julho de 1988, em Salvador, por um grupo de militantes do movimento negro para articular a luta contra o racismo, a luta de classes e combater as desigualdades. Hoje, aos 33 anos de caminhada continua jovem atuante e combatente... Aqui as ações da UNEGRO RJ

domingo, 1 de fevereiro de 2015

AS ÚLTIMAS COMUNIDADES TRIBAIS DA TERRA...

Ainda residem neste mundo povos que acreditam que a energia de todas as coisas é o maior Deus do universo. Existem outros, que nunca tomaram banho na vida e tem um perfume e brilho de pele mais vibrantes que a maioria de nós que mantemos nossos hábitos tradicionais de limpeza. Esses são povos que vivem à sua própria maneira, interpretando a natureza como esta tem se mostrado para eles desde o inicio dos tempos.

Povos não-contactados, também chamados de povos isolados ou tribos perdidas, são comunidades as quais vivem ou viveram, por escolha (pessoas vivendo em isolamento voluntário) ou por circunstâncias, sem contato significante com a civilização globalizada. Poucos povos têm permanecido totalmente sem contato com a civilização global. Ativistas dos direitos indígenaspedem para tais grupos serem deixados isolados, indicando que irá interferir com seu direito de auto-determinação. A maioria dos povos isolados estão localizados em áreas de floresta densa na América do Sul e na Nova Guiné, havendo ainda alguns grupos que vivem nas Ilhas Andamão, na Índia. A descoberta da existência desses povos acontece mais frequentemente por causa de encontros infrequentes e às vezes violentos com tribos vizinhas e por filmagens aéreas. Tribos isoladas podem ter baixa imunidade a doenças comuns que podem matar de 50% a 80% de suas populações após o contato
 Pra começar:


Tribal é um termo relativo a tribo. Uma tribo é um conjunto de pessoas agrupadas por uma cultura, língua, história e costumes comuns. Cada tribo possui seus próprios costumes: dança, cânticos, instrumentos musicais, rituais, artesanato, pinturas e outros elementos que são reconhecidos como pertencentes a uma tribo. Há diversos termos relacionados a tribo, por exemplo, som tribal, artesanato tribal, pintura tribal, etc.

Nas tribos indígenas, as pinturas no corpo normalmente indicam a posição social ocupada por um integrante da tribo. Os desenhos geométricos e abstratos dessas pinturas inspiraram a criação de tatuagens escolhidas por homens e mulheres em todo o mundo. Para os Maoris, nativos da Nova Zelândia, as tatuagens eram feitas na cabeça e possuíam um forte significado, pois indicavam o nível social de cada homem. As tatuagens tribais foram evoluindo e cada desenho pode possuir múltiplos significados. Em alguns casos, os motivos tribais são escolhidos apenas pela beleza e mistério que representam.

O povo Maasai, encontrado no serenqueti. Desde pequenos são preparados para serem grandes guerreiros, na verdade acreditam ser o último povo guerreiro do mundo. O ancião é muito respeitado em sua cultura e desde pequeno eles já sabem que terão de absorver muito conhecimento para criar o gado e proteger sua família de todo o tipo de predador ou invasor. Eles são monoteístas e acreditam que o Deus criador de tudo fez o céu e a terra e deu os gados para que eles cuidassem. Como estética, costumam perfurar a orelha e praticar o alongamento de seus lóbulos, além de usarem aros de metal em suas orelhas esticadas. Mulheres raspam a cabeça e retiram dois dentes do meio do maxilar inferior (para entrega oral da medicina tradicional). A tribo Maasai, tem sua riqueza medida pelo número de gado e filhos que tem. Os homens podem ter tantas esposas quanto eles possam sustentar. Cada mulher é responsável pela construção de sua própria casa. Os Maasai são famosos por seu salto de dança (Adumu), realizada pelos homens da aldeia, que saltam no ar para mostrar a sua força e resistência como guerreiros tribais. Seus saltos altos, são acompanhados pelo canto de outros membros do grupo.

Nas sociedades tribais, não há exploração do homem pelo homem, pois não existe divisão de classes sociais nem a idéia de lucrar com o trabalho alheio. Tampouco há dominação de uns poucos sobre os demais, pois ninguém detém o direito exclusivo de usar armas contra os

outros. Em outras palavras, não há o Estado nem o poder privado do senhor, instituições que dividem a sociedade entre os que mandam e os que obedecem (Clastres, 1974). Como não há Estado, cada um detém a força para fazer justiça pelas próprias mãos quando for pessoalmente lesado ou tiver algum parente que tenha sido lesado por outrem. Mas esse acerto de contas segue regras sociais bem definidas.

Nessas sociedades, a produção de alimentos e de objetos, realizada por todos na base da cooperação familiar extensa, mereceu de alguns a definição de "modo de produção doméstico", teoria contestada por outros. De acordo com os primeiros, os familiares colaborariam no trabalho e todos receberiam segundo sua necessidade. Ninguém trabalharia mais do que o necessário, o que as tornou, segundo outros autores, "sociedades de abundância" e "sociedades de lazer" (Sahlins, 1970). Mas hoje predomina a idéia de que as pessoas trabalham e se relacionam pela posição que ocupam na rede e no sistema de parentesco, segundo diferentes regras, e não por serem "trabalhadores". De modo geral, o que marca essas relações é a reciprocidade: para cada benefício, malefício ou dom recebido, existe a obrigação de retribuir, mesmo que a retribuição não seja imediata (Mauss, 1974; Sahlins, 1970).

Himba- Namibia
A comunidade Himba, está localizada no sul da Àfrica. Eles vivem próximo ao rio Kunene, que divide Namíbia e Angola, e circulam livremente entre os dois países. Essa terra é simplesmente uma das mais selvagens da Àfrica. Eles vivem muito distantes do resto sociedade, mantendo fielmente suas tradições intocadas desde o século XV. Esse povo mantém a dinâmica seminômade e viajam pelo deserto como os leões e elefantes em busca de água para si e para o gado, este centro de sua cultura.

No passado, essas famílias eram verdadeiramente donas de suas terras em Namíbia, porém, após o extermínio de 1904 (comandado pelo general alemão Von Trotha), perderam seus direitos naturais sobre a terra e vivem “alojadas”, em fazendas que são propriedade de descendentes de colonizadores do país. Mantem costumes estéticos curiosos como o fato de suas mulheres desde que nascem nunca tomarem banho, apenas fazem uma mistura de manteiga e pó de uma noz e espalham pelo corpo para se protegerem do sol, essa mistura lhes dão uma linda cor avermelhada na pele. As relações familiares estão muito distantes das quais conhecemos. Homens e mulheres não são monogâmicos, e é praticamente exigido que mulheres se relacionem com mais de um homem para serem consideradas férteis e produtivas a vida (as mulheres consideram-se felizes com isso). O trabalho da tribo fica praticamente todo sobre as mulheres sobrecarregando-as , estas ordenham, cozinham, produzem vestimentas, artesanatos, transportam variados tipos de alimentos pesados por longos caminhos e ainda devem educar os filhos e tomar as decisões mais importantes da tribo, como a de quem vai para a cidade estudar (apenas 5% da população Himbra vaia escola). Esses fatores configuram essa tribo como sendo praticamente matriarcal. As tentativas cada dia mais frequentes dos povos ocidentais de civilizar essa região, como propostas de construção de fábricas e hidrelétricas, vem ameaçando essa forma de sobrevivência. Só nos resta observar essas imagens enquanto há tempo para isso.

Dani- Papua/Nova Guiné
Os Dani vivem 1600 metros acima do nível do mar, no meio da montanha gama de Papua Indonésia Jayawijaya. Eles são agricultores e usam um sistema de irrigação eficiente. Achados arqueológicos provam que o vale tem sido cultivado por 9.000 anos. Por serem

guerreiros persistentes, conhecidos por lutarem bravamente por seu território, são o povo mais temido da Papua. Porém, não comem carne humana, nem mesmo de seus inimigos. As tribos têm uma extraordinária e rica comunicação por via oral. E como tradição, contam mitos, contos populares, provérbios mágicas e encantos.

Esteticamente os homens utilizam o koteka ou cabeça de pênis. A cabaça é uma peça de roupa tradicional. Sem ela, os homens consideram-se nus. As ferramentas das tribos não mudaram em milhares de anos: machados de pedra, sacos pendurados na testa, arcos de cinco ou seis metros de comprimento e pontas de flechas esculpidas especificamente para fins particulares, como matar grandes pássaros ou seus inimigos continuam a ser utilizadas até os dias de hoje. Sua cultura material é limitada às coisas indispensáveis da vida diária. No entanto, eles apreciam o luxo modesto de adornos corporais.

Dentro da tribo, os grupos de parentesco ou as divisões sociais são considerados equivalentes. Por isso algumas sociedades tribais são chamadas duais, pois cada metade teria o mesmo poder e o mesmo prestígio. Outras denominam-se segmentares, porque cada segmento é equivalente ao outro. Algumas tribos africanas asiáticas, entretanto, têm linhagens aristocratas e linhagens plebéias, o que estabelece diferenças de poder entre elas. Mas é um engano pensar que as tribos, mesmo as menos diferenciadas como as duais, sejam inteiramente cocantes entre os sexos, diferenças entre as classes e os grupos de idade, diferenças de prestígio entre pessoas, diferenças de tamanho, local de moradia e de riquezas entre os grupos de parentesco. Tudo isso cria possibilidades de que tensões venham a explodir em conflitos, aliás bastante comuns dentro das tribos.Mas há uma grande diferença entre como prevenir ou solucionar os conflitos dentro e entre as tribos. Dentro das tribos, existem muitos meios de evitar, por meio da comunicação e do acordo, que brigas degenerem em conflitos armados e mortes. Entre as tribos, as relações, por definição, são de inimizade, de desconfiança ou de cuidado. Por isso, muitos afirmam que as sociedades primitivas ou tribais se caracterizam pelo estado de guerra entre elas. Não é a fome nem a necessidade, nem a rivalidades comerciais, porém, que explicariam por que algumas são mais aguerrida do que outras (Clastres, 1982).

Maori- Nova Zelândia



Os Maori são a população aborígene da Nova Zelândia. Hoje a população Maori, originalmente da Polinésia, totaliza 15% da população neozelandesa. Os Maori tem uma tradição cultural muito forte, mantida com custo por seus antigos e atuais membros. Esta população indígena se diferencia de outros povos colonizados, como os índios brasileiros, os norte americanos e os Aborígenes australianos pelo fato desses povos terem sido massacrados pelos seus colonizadores e terem "decidido" abandonar sua tradição e adquirir os costumes e regras do colonizador. Já com os Maori, ocorreu diferente, estes, resistiram o quanto puderam, lutaram batalhas sangrentas e até mesmo se alimentaram dos corpos de seus inimigos. Essa postura fez com que os colonizadores desistissem de guerrear e propusessem um acordo com os Maori, e assim aconteceu. A cultura Maori é rica e baseada fortemente em sua religião que é politeísta.

A arte é um elemento muito forte e original. A Dança e a Música Maori estão presentes o tempo todo, e canta-se (ou chora-se cantando), até mesmo em enterros. As músicas em geral, contam a história de uma pessoa ou de uma lenda, e são bonitas de ouvir. No artesanato, os Maori são mestres nas esculturas em madeira e nas artes trabalham com desenhos geo

Os Maori utilizam um costume muito peculiar que é o de tatuarem seus corpos para mostrarem status e para guardarem histórias de família. As mulheres geralmente são tatuadas no queixo e os homens no braço. Atualmente está diminuindo o número de Maoris tatuados.

Kazakhs- Mongolia

São os descendentes de turcos, do povo mongol e tribos Indo-iranianos e hunos que povoaram o território entre a Sibéria e o Mar Negro.

Eles caçam com águias, tocam instrumentos de duas cordas e vivem a uma elevada altitude necessitando de cavalos para se locomoverem. Os cavalos são artigos de extrema necessidade, utilizam tanto para caçarem quanto para se locomoverem no rígido inverno das montanhas. O inverno nas montanhas chega a ter 30°C negativos. Os cazaques da Mongólia são (como os seus irmãos na Cazaquistão, Uzbequistão, China e 

Rússia), um povo turco provenientes de partes do norte da Ásia Central.

Yali- Papua Indonésia/ Nova Guiné

São uma tribo que vive nas montanhas da indonésia. Eles vivem nas florestas virgens do planalto. Os Yali são reconhecidos oficialmente como pigmeus, com homens de pé em apenas 150 cm de altura. Vivem em uma cultura poligâmica e utilizam adornos no pênis chamados Koteka, estes servem para fornecerem distinção da identidade tribal. Eles são uma das poucas tribos canibais do planeta. Eles não utilizam roupas, apenas o adorno no pênis.

Nenets-Sibéria

Os Nenets são pastores de Rena que vivem sob um inverno de menos de 50°C e no verão a menos 35°C. Os Nenets vivem com amigos e familiares, e reunidos, tem o hábito de tomarem chá preto todos os dias. Eles tentam manter sua cultura apesar de após a Russia Stalinista dominar o local ter obrigado todas as crianças a se matricularem em colégios.

Os Nenets, reverenciam as Renas simbologicamente. Eles fazem as migrações sazonais com elas para as protegerem dos seus predadores. A rena desempenha uma papel vital nas tradições dos Nenets, servindo até mesmo como dote para casamento. Nenhum povo do Ártico que conhecemos, têm persistido por tanto tempo e tão desafiante. Hoje, são mais de 10.000 nômades com seus rebanhos de 300.000 renas, vivendo sobre os pastos da tundra ártica.

Asaro- Papua-Nova Guiné
Os Asaros, são um número de homens vindos de diferentes tribos que viveram espalhados por todo o planalto por 1000 anos, em pequenos clãs agrários, isolado por terreno áspero e dividido pela linguagem, costumes e tradições. O lendário Asaro Mudmen, encontraram pela primeira vez com o mundo ocidental em meados do século 20. Diz a lenda que os Mudmen foram obrigados a fugir de um inimigo para o Rio Asaro onde esperou até ao anoitecer para escapar. Na hora da fuga, o inimigo viu o Asaro subir nos bancos cobertos de lama e pensou que eles eram espíritos. Após esse evento, os Asaros passaram a aplicar a lama e máscaras para manter viva a ilusão e aterrorizar outras tribos. Inicialmente, o povo optou por fazer máscara pois acreditavam que a lama do Asaro era venenosa. A tribo aplica a lama e põem suas máscaras para aterrorizar outras tribos de manhã cedo até os dias de hoje.

Rabari- Índia Ocidental

Por quase 1.000 anos, os Rabaris vaguearam os desertos e planícies do que é hoje a Índia ocidental. Acredita-se que esta tribo, com uma fisionomia peculiar persa, migraram do planalto iraniano mais de um milênio atrás. Nessa comunidade são as mulheres que gerenciam as aldeias e cuidam do dinheiro. São elas que negociam também todas as mercadorias que produzem e fazem todo o trabalho intelectual da comunidade. Levam muitas horas tecendo tecidos aos quais estão depositado toda a identidade de sua cultura. Os tecidos são de uma importância vital para eles sendo representado em seus bordados a mitologia da qual acreditam. As meninas aprendem a bordar desde novas para produzir um enxoval que será o dote de seu casamento. O gado é a principal fonte de renda da tribo. As mulheres se tatuam para fins religiosos, terapêuticos e decorativos. Eles tatuam símbolos mágicos em seus pescoços, seios e braços. Os homens Rabari, são fascinados por suas mulheres sempre com adornos e tatuagens e passam horas as olhá-las em suas tarefas. Rabaris são hindus devotos.

"O casamento, que celebra a vitalidade da vida e assegura a sua continuidade, é considerado de extrema importância. Tradicionalmente, os casamentos podem ser eventos extravagantes, e eles ocorrem em um determinado dia do ano: a festa de Gokulashtami, o aniversário de Krishna. Os casamentos infantis são tradição na tribo."

Sociedades tribais:

"Como resultado do processo de sedentarização, as sociedades humanas se tornaram mais complexas. As relações sociais se definiam pelo parentesco e pela manutenção da ordem interna da comunidade. Por volta de 6.000 a.C. começaram a surgir as primeiras sociedades tribais organizadas em torno de referências culturais e de um antepassado comum, seja consangüíneo ou mitológico. A agricultura, a pecuária e a troca de produtos por produtos ( escambo ) eram as atividades mais desenvolvidas por tais comunidades"

                                                

Mustang- Tibet

O antigo reino de Lo está ligada pela religião, cultura e história para o Tibete, mas é politicamente parte do Nepal. Agora a cultura tibetana está em perigo de desaparecer, ele está sozinho como uma das últimas culturas verdadeiramente tibetanas hoje existentes. Até 1991 nenhum forasteiro foi autorizado a entrar no grupo Mustang. Uma das características desse grupo é a poliandria. Uma mulher pode se relacionar com vários irmãos. Isso ocorre porque se cada homem casasse com uma mulher diferente deveriam dividir a terra tornando
 todas as famílias pobres. Eles acreditam que o corpo é um microcosmo do universo, composto pelos cinco elementos básicos: terra, fogo, água, ar e espaço. A tensão entre os elementos é a principal causa de doença. O povo de Lo pratica o budismo tibetano.


Dassanech- Grande Vale do Rift da África

Kalan- Indonésia/Papua Nova Guiné
Mursi- Etiópia
Arbore- Etiópia 

Essa tribo está estimada em 200.000 pessoas tribais que viveram lá por milênios. A vida no Vale do Omo mudou muito pouco desde a virada do primeiro milênio. As tribos vivem uma vida simples de caça, coleta e criação de gado. Em época de migrações, são as mulheres que constroem e derrubam suas casas. Qualquer um pode ser aceito no bando desde que aceite ser circuncidado. Essa tribo tem a cultura de caçar crocodilos.
Karo- Etiopia
Drokpa- Índia
Esse um povo que vive na caxemira, território disputado por India e Paquistão. O antigo reino do Himalaia de Ladakh. Os historiadores têm identificado as pessoas Drokpa como os únicos descendentes autênticos dos arianos deixado em Índia. Uma teoria é que as Drokpas originais, eram um grupo de soldados do exército de Alexandre, que perdeu o seu caminho, quando regressava à Grécia depois de terem sido derrotados pelo rei indiano Porus em 326 aC. Durante séculos, os Drokpas mantiveram sua cultura de beijar esposas alheias em público sem nenhuma inibição ou conflito. Grupos de mulheres e homens da tribo faziam linhas para beijar de forma aberta e fervorosa sem qualquer consideração para os relacionamentos conjugais. Como a prática foi considerada incivilizada pelo exército, foi proibida essa manifestação explicita de afeto - os Drokpas agora só podem realizar essa exposição apaixonada na ausência dos militares.

Os Drokpas são completamente diferentes - fisicamente, culturalmente,linguisticamente e socialmente - dos habitantes das redondezas.Homens e mulheres Drokpas são altos e justo, com os olhos grandes, levemente coloridos, lábios grossos, nariz e sobrancelhas distintos. Como resultado, eles consideram-se superiores e não se casam em outras comunidades. Esta é a forma como a insularidade da tribo preserva sua etnia. Os Drokpas são apreciadores de música, dança, jóias, flores e vinho. Sua exuberância cultural se reflete em vestidos requintados e ornamentos, usados principalmente em festivais como o latesummer Bonano festival, quando homens e mulheres dançam por três noites.

Samburu- Kenya/Tanzânia
A crença nos espíritos dos antepassados e até mesmo bruxaria são comuns. Os Samburu acreditam, em encantos e fazem rituais tradicionais para fertilidade, proteção, cura e outras necessidades. A tribo Samburu tiveram conflitos culturais com a Somália, e assim consideram o Islã com grande suspeita. Praticamente nenhum Samburu tornou-se Muçulmanos. Tradicionalmente, eles acreditam em um criador distante, um supremo Deus, a quem eles chamam Nkai ou Ngai, assim como outros povos de língua Maa. Esse povo mora em belas montanhas, grandes árvores, cavernas, e nascentes de água. A maior esperança de um homem velho que se aproxima da morte nessa comunidade é ser enterrado diante de uma majestosa montanha, a sede do Nkai.

Huli- Papua Nova Guiné

Acredita-se que os primeiros Papua Nova Guiné migraram para a ilha mais de 45 mil anos atrás. Hoje, contabilizam mais de 3 milhões de pessoas. As tribos lutam por terra, por porcos e mulheres. Grande esforço é feito para impressionar o inimigo. A maior tribo, a Wigmen Huli, pintam seus rostos de amarelo, vermelho e branco e são famosos por sua tradição de fazer perucas ornamentadas de seu próprio cabelo. Um machado com uma garra completa o efeito intimidador
. Tribos Sambia podem ser encontradas na Nova Guiné. Além de construir força e lealdade, costumes tribais relativos a escolas de iniciação também giram em torno de masculinidade. Na Tribo Sambia, os homens são separados das mulheres durante o processo de iniciação e ensinados que as mulheres são perigosas. Considerados eles mesmos como pessoas femininas, os meninos são transformados em ferozes e fortes guerreiros masculinos através de aulas e atividades extenuantes. O objetivo da Tribo Sambia é distinguir entre meninos e meninas através de masculinização. Enquanto as meninas são vistas como indivíduos indefesos, incapazes de se defenderem, os meninos são vistos como guerreiros que protegem a tribo dos inimigos.

Eles praticam a agricultura cíclica, movendo-se para um novo local depois que o solo é esgotado para permitir o reflorestamento e recuperação. As mulheres são excepcionais agricultores. Os primeiros ocidentais a visitar as terras altas ficaram impressionados por encontrar vastos vales de jardins cuidadosamente planejados e valas de irrigação. Os cultivos incluem batata doce, milho, couves e mandiocas.



Banna- Etiópia

Huaoroni- Amazônia/Argentina/ Equador

Por pelo menos mil anos, a floresta amazônica do Equador, tem sido o lar do Huaorani (que significa "ser humano" ou "o povo"). Eles se consideram a tribo mais valente na Amazônia. Até 1956, eles nunca tinham tido qualquer contato com o mundo exterior. Os Huaorani identificam profundamente a onça-pintada como um importante e majestoso predador. De acordo com o mito, são os descendentes de um acasalamento entre um jaguar e uma águia. Eles nunca vão caçar uma onça. Eles também nunca matarão cobras, pois elas são consideradas uma força do mal e um presságio ruim, a anaconda, em particular. Mandioca fermentada é o principal ingrediente para sua cerveja, que corre abundantemente durante as festividades. O polígamo Waodani casa tradicionalmente dentro da tribo, através de casamentos entre primos.

Tupã eicatu opacatu mbae monhanga” (Deus mostra-se bom fazendo todas as coisas). “Aerobiar Tupã” (confio em Deus). “Tupã cura”, completa Potira, pondo-se a encher os pulmões o mais que pode e, inflando as bochechas, sopra sobre a minha ferida. Apesar do esforço, faz isso com tanta leveza que eu nem sinto dor e até me distraio apreciando os tons violáceos que afloram na pele da rapariga (...).

Potira continua soprando, pois, segundo crêem os selvagens, o sopro, isto é, o ar insuflado nos seres, tonifica os organismos e dá-lhes vida. Tupã também, como Javé, fizera o primeiro homem do barro: pegou uma mão cheia de terra, amassou-a bem, modelou com ela uma figura de gente, soprou-lhe em seguida o nariz e deixou cair no chão, começando o boneco a engatinhar. Depois de soprar a região lesada, a minha pequena “piaga” (pajé), com a mesma delicadeza, passa a sugá-la, encovando as bochechas e puxando o pus para si, gargarejando e lançando fora em seguida, num só jato, entre a gosma e a pustema, com a mímica do vômito, o espírito maligno, o quid misterioso que penetrou em mim. O pronto alívio que sinto, confesso, muito me impressiona, abalando-me a descrença que até então trazia na terapêutica tupi.

Chukchi- Sibéria

Ao contrário de outros grupos nativos da Sibéria, os Chukchis nunca foram conquistadas pelas tropas russas. Seu ambiente e cultura tradicional suportaram a destruição sob o domínio soviético, os testes de armas e a poluição. Devido ao clima rigoroso e dificuldade da vida na tundra,a hospitalidade e generosidade são muito apreciados entre os Chukchi.

O Chukchi são um povo muito antigo do Ártico, que vivem principalmente na península de Chukotka. Se distinguem entre duas culturas, os de pastores de renas, sendo nômades e os caçadores de mamíferos. Os alimentos básicos consumidos pelo interior Chukchi são produtos de criação de renas: veado cozido, cérebros de rena e de medula óssea. Nas artes as mulheres são hábeis nos bordados e confecções de todas as roupas e os homens fazem esculturas com ossos de morsas. Ambos os sexos são responsáveis pela caça, porém, as tarefas mais habituais a elas em tempos bons são da limpeza e reparação das carnes, cozinhar alimentos, costurar e trabalhar na reparação de roupas e preparar as peles de renas ou morsas. E a função principal dos homens é a de caçar mamíferos e pescar.



A temperatura no inverno é de menos 54°C e a do verão de menos 10°C. Devido ao clima rigoroso e a dificuldade da vida na tundra, hospitalidade e generosidade são muito apreciados entre os Chukchi. É proibido recusar qualquer um, até mesmo um estranho, ou seja, é proibido negar abrigo e alimento. Se espera que a comunidade se prontifique para acolher aos órfãos, as viúvas e os pobres. Entre eles a avareza é considerado o pior defeito de caráter que uma pessoa pode ter.
Pra concluir...
 Eis um ponto essencial nos fundamentos do Direito das sociedades da Antigüidade, ágrafas ou detentoras de um código escrito: a religiosidade impregnando as tradições e as decisões de cunho jurídico. O sistema de crenças de tais sociedades influenciava decisivamente a aplicação da justiça. O recurso à divindade era constantemente utilizado. Regra religiosa e regra jurídica não tinham distinção. Os deuses julgavam. Os deuses condenavam.


Um afro abraço.

fonte: fote net/www.ehow.com.br/www.trabalhosfeitos

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