-"Quem foi chamada de Macaca e que deveria estar na jaula é É OURO"!
o Brasil dando show:-Judoca belga diz que foi vítima de preconceito em aeroporto de São Paulo: 'Vou à Justiça'Muitas mulheres negras, originárias de famílias pobres, encontram nele um forma de romper a barreira das dificuldades econômicas, tornando-se profissionais, atuando nas competições de alto rendimento. Algumas conseguiram uma performance reconhecida pelo mercado esportivo por meio de muito sacrifício, dedicação, vontade de vencer e um pouco de sorte porque no Brasil ainda é muito precária a situação do esporte dito amador.
Apesar do crescimento da participação dos negr@s nas diversas modalidades esportivas o número ainda é pequeno em relação à demanda. Com a crise econômica, um fantasma sempre presente em nossa sociedade, também esta via de trabalho fica cada vez mais complicada para quem é negra e pobre. Transformar a situação exige ações políticas governamentais e empresas privadas visando o desenvolvimento do esporte. É urgente a criação de mais clubes e espaços esportivos nas periferias para a formação de novos atletas.
Essa também é a historia de Rafaela - "A caminhada até aqui foi dura, mas valeu a pena. Muito obrigada pelas mensagens de apoio e pela torcida", explode Rafaela nas redes sociais logo após a conquista da primeira medalha de ouro dos Jogos do Rio de Janeiro. Junto com ela, milhares de fãs que acompanharam o triste episódio de racismo que quase fez a judoca desistir do esporte em 2012, durante a Olimpíada de Londres.
Desclassificada, na época, por uma catada de perna ilegal sobre a húngara Hedvig Karakas, ela foi obrigada a ler xingamentos preconceituosos a ser respeito como "macaca", entre outros bem criminosos.
Além de muito treino, foi preciso uma espécie de força-tarefa da comissão técnica e da família para levantar sua autoestima tão duramente golpeada, relatam aqueles que a seguem de perto. Mas o esforço valeu a pena. A resposta da judoca foi como a que se espera da campeã que ela é.
A principal atleta negra do judô é Rafaela Silva, primeira mulher brasileira campeã mundial da modalidade. Carioca da cidade de Deus , Rafaela é atleta da Ong Reação. Como todas as atletas negras, encontrou no esporte uma forma de combater a pobreza, a discriminação racial e reencontrar a cidadania.
o Brasil dando show:-Judoca belga diz que foi vítima de preconceito em aeroporto de São Paulo: 'Vou à Justiça'Muitas mulheres negras, originárias de famílias pobres, encontram nele um forma de romper a barreira das dificuldades econômicas, tornando-se profissionais, atuando nas competições de alto rendimento. Algumas conseguiram uma performance reconhecida pelo mercado esportivo por meio de muito sacrifício, dedicação, vontade de vencer e um pouco de sorte porque no Brasil ainda é muito precária a situação do esporte dito amador.
Apesar do crescimento da participação dos negr@s nas diversas modalidades esportivas o número ainda é pequeno em relação à demanda. Com a crise econômica, um fantasma sempre presente em nossa sociedade, também esta via de trabalho fica cada vez mais complicada para quem é negra e pobre. Transformar a situação exige ações políticas governamentais e empresas privadas visando o desenvolvimento do esporte. É urgente a criação de mais clubes e espaços esportivos nas periferias para a formação de novos atletas.
Essa também é a historia de Rafaela - "A caminhada até aqui foi dura, mas valeu a pena. Muito obrigada pelas mensagens de apoio e pela torcida", explode Rafaela nas redes sociais logo após a conquista da primeira medalha de ouro dos Jogos do Rio de Janeiro. Junto com ela, milhares de fãs que acompanharam o triste episódio de racismo que quase fez a judoca desistir do esporte em 2012, durante a Olimpíada de Londres.
Desclassificada, na época, por uma catada de perna ilegal sobre a húngara Hedvig Karakas, ela foi obrigada a ler xingamentos preconceituosos a ser respeito como "macaca", entre outros bem criminosos.
Além de muito treino, foi preciso uma espécie de força-tarefa da comissão técnica e da família para levantar sua autoestima tão duramente golpeada, relatam aqueles que a seguem de perto. Mas o esforço valeu a pena. A resposta da judoca foi como a que se espera da campeã que ela é.
A principal atleta negra do judô é Rafaela Silva, primeira mulher brasileira campeã mundial da modalidade. Carioca da cidade de Deus , Rafaela é atleta da Ong Reação. Como todas as atletas negras, encontrou no esporte uma forma de combater a pobreza, a discriminação racial e reencontrar a cidadania.
Apesar da situação das mulheres negras praticantes de esporte ter melhorado em relação às dificuldades enfrentadas pelas pioneiras, os problemas ainda são relevantes. Primeiro e principal deles é a falta de patrocínio o que é muito desestimulante para aquelas que almejam seguir carreira na área.
O escasso incentivo financeiro impede o surgimento de novos clubes e torna inviável o desenvolvimento dos existentes. Com isto, muitas atletas seguem para o exterior onde os salários são melhores e o futebol feminino valorizado. A maioria das atletas negras continuam originárias das classes de menor renda e bons salários são fundamentais para o progresso pessoal e de suas famílias.
Se liga: No futebol feminino brasileiro a falta de incentivo aliada ao preconceito contra a mulher que o pratica afastam os anunciantes que acreditam que o futebol é esporte de homens. Além do mais, o esporte agrega muitas jogadoras negras e a publicidade é um dos segmentos mais racistas do país.
A melhor jogadora de futebol feminino nacional é Marta da Silva Vieira, ou somente Marta. Eleita cinco anos seguidos como a melhor do mundo pelo FIFA, recebeu o prêmio Bola de Ouro da entidade. Natural de Dois Riachos/LA, mudou-se para o Rio de Janeiro, com 14 anos. Jogou pelo IK da Suécia onde foi eleita artilheira do campeonato por quatro anos e melhor atacante em 2007 e 2008. Possui artilharia em Copas do Mundo e nos jogos Pan-Americanos e duas medalhas olímpicas de prata e carreira de sucesso na Europa.
Marta é a primeira mulher a jogar uma partida internacional de futebol masculino e foi eleita pela ONU embaixadora da Boa Vontade.
Pretinha, Delma Gonçalves é outra jogadora de destaque. É a mais veterana da Seleção Brasileira. Está no time desde 1991. Iniciou sua carreira no Clube de Regatas Vasco da Gama do Rio de janeiro. Foi vice-campeã em Atenas 2004, logo depois foi jogar no Japão, onde está até hoje.
A varias formas de Rebela-se Contra o Racismo!
Um afro abraço.
.Claudia Vitalino.
fonte:euhistory.com/hoje-na-historia/www.mg.superesportes.com.br/
O escasso incentivo financeiro impede o surgimento de novos clubes e torna inviável o desenvolvimento dos existentes. Com isto, muitas atletas seguem para o exterior onde os salários são melhores e o futebol feminino valorizado. A maioria das atletas negras continuam originárias das classes de menor renda e bons salários são fundamentais para o progresso pessoal e de suas famílias.
Se liga: No futebol feminino brasileiro a falta de incentivo aliada ao preconceito contra a mulher que o pratica afastam os anunciantes que acreditam que o futebol é esporte de homens. Além do mais, o esporte agrega muitas jogadoras negras e a publicidade é um dos segmentos mais racistas do país.
A melhor jogadora de futebol feminino nacional é Marta da Silva Vieira, ou somente Marta. Eleita cinco anos seguidos como a melhor do mundo pelo FIFA, recebeu o prêmio Bola de Ouro da entidade. Natural de Dois Riachos/LA, mudou-se para o Rio de Janeiro, com 14 anos. Jogou pelo IK da Suécia onde foi eleita artilheira do campeonato por quatro anos e melhor atacante em 2007 e 2008. Possui artilharia em Copas do Mundo e nos jogos Pan-Americanos e duas medalhas olímpicas de prata e carreira de sucesso na Europa.
Marta é a primeira mulher a jogar uma partida internacional de futebol masculino e foi eleita pela ONU embaixadora da Boa Vontade.
Pretinha, Delma Gonçalves é outra jogadora de destaque. É a mais veterana da Seleção Brasileira. Está no time desde 1991. Iniciou sua carreira no Clube de Regatas Vasco da Gama do Rio de janeiro. Foi vice-campeã em Atenas 2004, logo depois foi jogar no Japão, onde está até hoje.
A varias formas de Rebela-se Contra o Racismo!
Um afro abraço.
.Claudia Vitalino.
fonte:euhistory.com/hoje-na-historia/www.mg.superesportes.com.br/
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